Durante a manhã desta segunda-feira, 24, uma comissão formada pelos vereadores Rosildo (PP), Manoel Nascimento (DEM), Gleison Flávio (PMDB) e Leiliane Rosa (DEM) visitaram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Brasicon. A ideia da visita surgiu durante a última sessão ordinária da semana passada, quando os vereadores fizeram inúmeras reclamações sobre as condições dos centros de saúde da rede pública de Aparecida.
Em relação à equipamentos, os vereadores observaram que o centro conta com um Raio-X recém adquirido, entretanto não estava sendo usado durante a visita pois o funcionário responsável em operá-lo havia faltado.
Por outro lado, a unidade apresentou déficit em materiais básicos, como esparadrapo (usam fita crepe pra prender o soro), scalp, luvas, máscaras e abocath.
Também constatou-se um elevado número de medicamentos em falta, como: omeprazol, albendazol, fluconazol, glicose, bicarbonato, soro oral, fita de HGT (usada pra medir a diabetes).
Leiliane Rosa, que é presidente da comissão de saúde da Câmara, apontou a ausência de planejamento como o grande responsável pelo problema. “Percebo que não há um planejamento que possa dar efetividade aos processos de aquisição de material e medicamentos. A conclusão que cheguei com essa visita é que, se tratando de profissionais de saúde, a situação não é ruim, porém, quanto a insumos básicos, a situação é caótica”, constatou a vereadora.
A Diretora Geral da UPA, Lorena Nunes, explicou que, segundo recomendação do Ministério da Saúde, as UPA’s não são responsáveis por dispensar remédios à população. “Os remédios em estoque nas unidades são voltados ao atendimento propriamente dito. Quem fica responsável por fornecer medicamentos à população são as farmácias distritais”, justificou Lorena, que também contou que, na falta de algum remédio, é feito um intercâmbio entre as UPA’s.
O vereador Nascimento ressaltou a importância dos vereadores realizaram com maior frequência visitas aos centros de saúde. “As pessoas estão sempre reclamando que faltam coisas na rede pública. E, pensando nisso, visitas como essas funcionam como uma forma de cobrar e fiscalizar o poder público, sempre buscando o melhor pra população”, justificou Nascimento.
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