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Vereadores reclamam de falta de estrutura no Centro Clínico do Setor dos Afonsos

09/11/2016 00:00 338

. Preocupados com a situação da saúde pública em Aparecida, os vereadores Gleison Flávio (PMDB), Manoel Nascimento (DEM) e Leiliane Rosa (DEM) fizeram mais uma visita a uma unidade pública de saúde, na manhã desta quarta-feira 9. Dessa vez o destino foi o centro clínico municipal, localizado no Setor dos Afonsos.

Ao chegar, depararam com uma recepção lotada, com pessoas esperando na rua para serem atendidas. E, conversando com quem esperava na fila, já observaram uma grande dificuldade para quem recorre ao centro: só consegue marcar exame de retorno quem chega de madrugada.

“De cara já percebo que o centro não comporta tamanha demanda. Talvez, até como uma solução paliativa para o problema, não seria interessante destacar mais médicos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que costumam ficar mais vazias durante o dia, como uma maneira de desafogar o centro?”, indagou o vereador Gleison Flávio,

Além da grande demanda, os vereadores puderam notar, ao longo da visita, que a questão estrutural é um problema chave do centro, como a falta de energia, elevador estragado, dificultando a acessibilidade ao portador de deficiência, e um laboratório que funciona na base do improviso, sem as devidas condições de saúde e higiene necessárias.

Sobre o laboratório, o que mais chamou a atenção dos vereadores foi a localização do autoclave, aparelho que utiliza vapor de água sob pressão para esterilizar instrumentos.

“Esse tipo de aparelho, por trabalhar com alta temperatura, não pode ficar em uma sala sem ventilação, aumentando os riscos de algum acidente”, alertou Nascimento.

Contudo, os funcionários do laboratório garantiram que nenhum paciente que recorre ao laboratório deixa de ser atendido, e que a coleta e análise solicitada é realizada mesmo diante de condições adversas.

Para a vereadora Leiliane Rosa, presidente da comissão de saúde da câmara, o centro clínico conta com uma equipe de trabalho eficiente, porém, quanto a estrutura, a condição é alarmante. “Percebi que, quanto à equipe, a situação é boa, os funcionários, assim como os médicos, são bastante atenciosos. No entanto, a estrutura do centro está muito a quem do que a população merece. O estado é crítico e temos que exigir melhorias o mais breve possível”, advertiu Leliane.

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