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Vereador protocola representação para suspender concurso em Aparecida

26/10/2009 00:00 665
Dentre ações movidas contra o Ibeg, o MP pediu em 2007 anulação de concurso público na Cidade de Águas Lindas
O vereador Sargento Cachoeira (PT do B), protocola na manhã desta terça-feira,27, outra representação no Ministério Público contra a realização do concurso público para a educação em Aparecida de Goiânia. Desta vez o vereador vai pedir a suspensão do processo seletivo, já que ele descobriu vários processos judiciais contra o Instituto Brasileiro de Educação e Gestão (Ibeg), responsável pela aplicação das provas. Surgiram dados novos e graves por isso não se pode permitir que uma empresa que responde inúmeros processos na justiça com histórico duvidoso assuma a realização deste concurso, defende Cachoeira. Dentre ações movidas contra o Ibeg, o MP pediu em 2007 anulação de concurso público na Cidade de Águas Lindas, onde o instituto também foi contratado pela Prefeitura. As acusações recaem sobre o desvio de verba das taxas de inscrição. De acordo com o parlamentar, em Aparecida não houve ainda licitação para a contração do Ibeg. Outro erro grave, porque não houve licitação, indaga Cachoeira. O vereador vai pedir também que o MP mova uma ação civil pública contra a Prefeitura Municipal. Primeira ação Na primeira ação representada no MP, O vereador Cachoeira chegou a protocolar representação no Ministério Público contra o secretário municipal de Educação de Aparecida, Domingos Pereira e contra a comissão especial e permanente do concurso. A denúncia partiu depois que a Câmara Municipal constatou que dois cargos citados no edital do concurso não existem no quadro da Secretaria de Educação, como agente educativo e agente de serviços diversos, inclusive os candidatos inscritos já teriam pago uma taxa de R$ 30 para os referidos cargos. O secretário da Educação também foi acusado de ter cometido o crime de desrespeito à ordem das datas. Ele aponta que o edital foi publicado antes de ter sido apresentado na Câmara Municipal e obrigatoriamente a ordem deve ser inversa. O promotor da 9ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, Spiridon Nicofates Anyfantes acatou a denúncia e sugeriu ao secretário duas saídas para a não suspensão do concurso. A primeira é de que a Câmara delibere sobre a criação dos cargos de agente educativo e agente de serviços diversos ou a Secretaria de Educação faça uma retificação no edital.