Dando continuidade às visitas as unidades de saúde da rede pública de Aparecida de Goiânia, a comissão composta pelos vereadores Rosildo (PP), Gleison Flávio (PMDB), Manoel Nascimento (DEM) e Leiliane Rosa (DEM), foram, durante a manhã desta quarta-feira, 26, à farmácia distrital, localizada dentro do pronto-socorro do centro, e, também, à unidade de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A visita à farmácia distrital foi motivada diante das inúmeras reclamações sobre a falta de medicamentos na rede pública. “Durante a visita a UPA do Brasicon, fomos informados que, por determinação do Ministério da Saúde, a dispensa de remédios à população teria ficado a cargo apenas das farmácias distritais. Por isso resolvemos vir até aqui, para avaliar o avaliar a situação”, explicou a vereadora Leiliane Rosa.
Conversando com funcionários e pessoas que estavam nas filas a espera de medicamentos, os vereadores puderam constatar que as reclamações faziam sentido e, de fato, um grande número de remédios estão em falta.
“Observei que cerca de 70 a 80% dos medicamentos estão em falta. E, quando tem, estão com a data de vencimento próxima. Talvez isso explique o grande número de remédios que são incinerados em Aparecida”, questionou o vereador Nascimento.
O aposentado Nelson Ricardo Monteiro era um dos que estava na fila a espera de remédio. Por ser diabético, ele utiliza, mensalmente, duas caixas de fita HGT, utilizada para medir a diabetes. “Já cheguei a ficar dois meses sem conseguir esse remédio, que custa, em média, R$ 86,00 reais, cada caixa”, contou Nelson, que, entretanto, também afirmou, com animação, que hoje era seu dia de sorte, pois seu remédio havia chegado.
“Hoje dei sorte. Liguei na farmácia pública e avisaram que o remédio tinha chegado. Vim correndo pra não correr risco de acabar”, relatou.
A coordenadora da farmácia distrital, Euzenir Vieria, justificou que a morosidade no processo licitatório é um dos problemas que levaram à falta de alguns remédios.
“A lentidão na aquisição dos remédios, por conta da licitação, prejudica nosso planejamento, uma vez que realizamos, mensalmente, uma planilha com o cronograma de pedidos”, explicou a coordenadora, que ainda garantiu que os pedidos dos remédios que estão em falta já foram empenhados e deverão chegar em breve.
Com intuito de analisar esses procedimento de aquisição de medicamentos, os vereadores avisaram que solicitarão da coordenação da farmácia a planilha de pedidos de remédios dos últimos três meses.
Cartão SUS
A outra visita do dia foi à unidade de atendimento do SUS, que recebeu muitas reclamações da população durante o período de atualização do cartão.
Na unidade, os vereadores verificaram que o atendimento transcorria de maneira normal, sem grandes atrasos.
A coordenadora do Cartão SUS em Aparecida de Goiânia, Erica Cristina Rufino Ferreira, explicou que um problema de comunicação em relação a atualização do cartou gerou um quadro de exceção, com aumento demasiado na demanda diária de atendimento.
“A atualização do cartão SUS é um procedimento necessário, até porque, hoje, nosso banco de dados está bastante defasado. No entanto, por um problema de comunicação, as pessoas acharam que deixariam de ser atendidas porque o cadastro estava incompleto, o que não é verdade. Isso provocou um aumento na demanda diária, passando de 300 a 600 atendimentos”, explicou a coordenadora, que afirmou que a situação já está regularizada.
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