Câmara faz intermediação entre professores e Prefeitura
Tramita no Legislativo, projeto de lei que institui o piso salarial de R$ 1.024,00
Em mais uma semana, a Câmara Municipal de Aparecida foi um elo entre os professores da rede municipal de ensino, que estão em greve há mais de um mês e a Secretaria de Educação. Após convite dos vereadores, o titular da pasta, Domingos Pereira compareceu a Casa na tentativa de negociação com a categoria. Tramita no Legislativo, projeto de lei que institui o piso salarial de R$ 1.024,00. A matéria prevê este reajuste para 40 horas semanais, mas a categoria quer um aumento de R$ 1.312,00 com a mesma carga horária exigida para os professores aprovados no último concurso da Educação, ou seja, 30 horas. Domingos propôs aos professores que voltem ao trabalho, já que a greve foi considerada ilegal, e no mês de setembro se comprometeu a enviar para a Câmara projeto para a valorização de cargos e salários e garantiu conceder as progressões verticais. Não podemos atender as reivindicações impostas pela categoria, por tanto não poderíamos firmar um compromisso e consequentemente não cumpri-lo, reforçou Domingos. Após assembleia a categoria decidiu continuar com a greve. Não podemos também aceitar uma proposta que não contemple a categoria, acrescentou Delson Vieira. Apesar das duas partes não chegarem a um acordo, o presidente da Câmara, João Antônio Borges (PSB) garante que a Casa vai continuar fazendo esta intermediação. Nossa papel é buscar uma saída que contemple a todos, por isso a Câmara deve ser o palco desse diálogo, defendeu o presidente.