Servidora reforçou a necessidade de ampliar o debate sobre inclusão
Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, 25/03/2025. Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, a Sessão Ordinária desta terça-feira, 25, contou com a participação especial da Diretora de Promoção aos Direitos da Pessoa com Deficiência de Aparecida de Goiânia, Kelly Ribeiro. A convite do vereador Rogério Almeida, ela utilizou a tribuna para abordar a importância de políticas públicas voltadas às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Durante seu pronunciamento, Kelly destacou o aumento no número de diagnósticos de autismo e reforçou a necessidade de ampliar o debate sobre inclusão, acessibilidade e acolhimento. Mãe de duas crianças autistas, ela relatou os desafios enfrentados pelas famílias, principalmente diante das burocracias do serviço público.
A diretora também citou leis que asseguram os direitos das pessoas com TEA e apresentou ações já desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social, voltadas à inclusão e à promoção das pessoas que estão no espectro autista. Segundo ela, é essencial fortalecer parcerias entre o poder público e a iniciativa privada para ampliar essas ações.
Entre as atividades previstas para o mês de abril, Kelly anunciou a realização, no dia 1º, da primeira capacitação sobre políticas públicas para pessoas com deficiência. O evento será promovido em parceria com o Governo Estadual e acontecerá no anfiteatro da Prefeitura. Já no dia seguinte, ela busca, em conjunto com o vereador Rogério Almeida, realizar na Câmara uma atividade com foco no sofrimento das famílias de pessoas com autismo.
Ao final de sua fala, Kelly explicou brevemente o que caracteriza o espectro autista e fez um apelo aos parlamentares para que Aparecida de Goiânia avance em direção a uma cidade mais inclusiva.
A participação da diretora foi elogiada por diversos vereadores. Mazinho do Madre Germana ressaltou a importância de buscar emendas parlamentares para ampliar a estrutura da clínica que atende pessoas com TEA no município. Já o vereador Ataídes Neguinho alertou para a dificuldade no acesso a avaliações neuropsicológicas, fundamentais para o diagnóstico do transtorno.
Sobre isso, Kelly esclareceu que, apesar da demanda crescente, a legislação federal não obriga a rede pública a oferecer esse tipo de avaliação, o que restringe o acesso principalmente às famílias de baixa renda.
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