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Vereadores querem auditoria na Secretaria de Saúde

06/04/2011 00:00 540
Os parlamentares lembram o drama vivido por quem procura por atendimento médio no município
A situação precária da saúde pública em Aparecida de Goiânia mais uma vez voltou a ser tema de debate na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira,5. Desta vez os vereadores foram mais enérgicos e defenderam uma auditoria para apurar os gastos da Secretaria Municipal de Saúde. Os parlamentares lembram o drama vivido por quem procura por atendimento médio no município. São unidades lotadas, faltam medicamentos, médicos e equipamentos. O presidente da Comissão de Saúde, Gilsão Meu Povo (PRTB), promete sérias medidas. Vamos mais uma vez convocar o secretário Rafael Nakamura e pedir explicações sobre este caos. Sabemos que há verba, mas pelo visto está sendo mal utilizada. Se precisar abriremos até uma Comissão Especial de Investigação (CEI), mas não podemos mais acompanhar a dor deste povo, garantiu. Outra reclamação recai sobre as ações do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (Proreg) e do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), responsável pela gestão da saúde de Aparecida como o Tele-consulta e o Ambulatório Médico Especializado (AME). São gastos milhões de reais com terceirizações, enquanto isso nossos equipamentos como aparelhos de raio x acabam enferrujados nos Cais, indignou-se Edilson Ferreira (PR). O vereador Manoel Nascimento (PSDB) também protestou contra o Idtech. Este instituto está mandando na saúde de nosso município, o que é pior, com uma gestão duvidosa. Indigna mais ainda saber que falta dinheiro para comprar um simples medicamento, mas não falta para pagar o tal instituto, manifestou Nascimento. Os vereadores também reclamaram da ineficácia do AME e do Tele-consulta. Para Max Menezes (PR), o sistema não funciona na prática e apenas transferiu as filas dos postos de saúde para filas virtuais. O que temos hoje é o que se pode chamar de Tele-fila, porque não se consegue o atendimento médico necessário, reclamou. Max lembrou ainda do caos enfrentado pela Maternidade Marlene Teixeira, localizada na Vila Brasília e a intenção da Prefeitura em fechar a unidade ou terceirizá-la. É um absurdo o fechamento desta unidade. Se tudo que não for bem na administração pública tiver que fechar, onde vamos parar?, indaga. Desrespeito Os vereadores estão ainda indignados com o tratamento dispensado pelo secretário Rafael Nakamura, que não atende os parlamentares e uma servidora identificada apenas como Luzia, que teria função ligada diretamente ao secretário e os desrespeitam constantemente. Ela nos trata com chacotas e chegou a dizer que vai colocar os vereadores em seus devidos lugares. Ora, nosso lugar é aqui defendendo a população e fiscalizando as ações do executivo, quem é essa mulher para nos tratar assim? esbravejou o vereador Edilson. O presidente da Comissão de Saúde pediu a exoneração da servidora. O líder do prefeito na Câmara, Ezizio Barbosa (PMDB) também defendeu os vereadores e reforçou que se houveram exageros, a servidora deve se retratar com a Casa. Outros parlamentares acreditam que o secretário tem feito vista grossa as sucessivas cenas de falta de respeito. Ele sabe o que acontece, se isso ocorre deve ser amando dele, afinal o titular da pastar é ele (Nakamura), acrescentou o vereador Vilmazinho Mariano (PTN). As criticas a saúde foram sucessivas com discursos dos vereadores William Ludovico, Tarrigan de Melo (ambos do PMDB), Élio Bom Sucesso (PTB) e Rosildo Manoel (PP).
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