Após recesso legislativo, a câmara realizou, na manhã desta terça-feira, 2, a primeira sessão ordinária de 2016 .
O presidente da casa, Gustavo Mendanha (PMDB), iniciou as atividades garantindo que o fato de 2016 ser um ano eleitoral, o que tende a diminuir o ritmo das atividades legislativas, não o preocupa. O presidente afirma que não permitirá que a câmara pare por conta do pleito. "O ano eleitoral não vai atrapalhar o trabalho da Câmara de Aparecida. A cidade não pode ficar paralisada por conta das eleições”, assegurou Gustavo, que também disse contar com apoio dos demais vereadores.
“Os vereadores de Aparecida têm demonstrado muito comprometimento com a cidade e com esse poder. Sendo assim, mesmo durante um ano pesado, por conta das eleições, sei que continuaremos desenvolvendo um bom trabalho, na apreciação e aprovação de importantes projetos para Aparecida”, disse o presidente.
E já na primeira sessão, dois projetos de leis foram aprovados. O primeiro foi o projeto de lei nº 013/15, de autoria do vereador Francisco Gaguinho (PSC), que estabelece a obrigatoriedade de realização da oração universal do Pai Nosso nas escolas municipais de ensino fundamental e CMEI’s de Aparecida.
Como o Brasil é um Estado laico, Gaguinho explica que o intuito da lei não é coibir ninguém de seus direitos por causa de crença religiosa.
“A proposição é de cunho educacional e não religioso. A oração proporcionará fundamentos históricos e enriquecimento do conhecimento. Ninguém será privado de direitos por motivos religiosos, já que a mesma tem a finalidade de resgatar bons princípios e valores bíblicos, a fim de melhorar o ambiente de estudo”, justifica Gaguinho.
Outro projeto de lei aprovado foi o 076/15, de autoria da vereadora Dra. Cybelle Tristão (PSDB), que dispõe sobre a obrigatoriedade aos funcionários dos CMEI’s e demais unidades escolares de educação infantil de Aparecida de participarem de cursos de treinamento para detectar vítimas de violência sexual infantil.
“Devido ao elevado número de situações de violência, abuso ou exploração sexual infantil e diante da complexidade da questão, percebi a necessidade de qualificação dos profissionais que lidam diariamente com as crianças de nossa cidade”, explica a vereadora.
Assassino preso
Diante da prisão do assassino do delegado aposentado, Célio Tristão, que era avô da vereadora delegada Dra. Cybelle Tristão (PSDB), a vereadora aproveitou a primeira sessão do ano para elogiar a atuação da Polícia Militar de Goiás (PM/GO), que, um mês após o brutal assassinato, realizou a prisão do criminoso. “Gostaria que essa casa encaminhasse um documento oficial ao comandante Geral da PM expressando o nosso sentimento de satisfação com essa prisão. Sei que não trará de volta o ente querido, mas é um alento saber que a justiça está sendo feita”, pediu Cybelle.
O vereador Dr. Ezízio Barbosa (PMDB), que trabalhou com Célio Tristão durante seu tempo na Polícia Civil, externou seus sentimentos à vereadora. “O delegado Célio foi o primeiro com qual trabalhei, quando exerci o cargo de escrivão da polícia civil. Tratava-se de um exemplo de delegado e, com certeza, deixou muitas coisas boas e corretas durante sua vida”, expressou Ezízio.
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