Notícias

Câmara de Aparecida regulamenta piso do professor

30/04/2011 00:00 490
Os professores passam a receber R$ 1.187,97
A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia aprovou nesta última quinta-feira,28, projeto do Poder Executivo que regulamenta o piso salarial dos professores da rede municipal de Educação. Na prática, a matéria aprovada pelos vereadores atende a lei federal que criou o piso nacional para a categoria. A norma estabelece que nenhum professor da rede pública pode receber menos que o piso nacional para uma carga horária de até 40 horas semanais. Com a aprovação, os professores da rede municipal de Aparecida serão beneficiados com um reajuste de 15% e passam a receber de R$ 1.024,00 para R$ 1.187,97. O reajuste é destinado a professores recém-graduados de nível P1 especial, com carga horária de 40 horas semanais. O presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Delson Vieira dos Santos acompanhou a votação do projeto, mas defendeu um piso maior. Nossa luta é de que o piso chegue pelo menos a R$ 1.597,00. Vamos continuar lutando para chegar a este valor, ressaltou. Tramitação A tramitação do projeto na Câmara preocupou o Sintego. Tudo começou depois que o vereador Vilmazinho Mariano (PTN) pediu vistas do projeto, o que acabou ocasionando um pequeno atraso na votação. O parlamentar justificou que a intenção era de apresentar uma emenda ao projeto para que o reajuste fosse estendido a outras categorias da Educação como merendeiras, auxiliar de serviços gerais e de secretaria. Tenho o maior respeito pelos professores, porque para mim esta é uma das profissões mais importantes, mas a outra categoria também precisa ser lembrada e beneficiada, defendeu Vilmazinho. O vereador lamentou a repercussão negativa da intenção dele na rede social twitter. Foram feitas várias postagem ao meu respeito como se eu tivesse contra os professores, muito pelo contrário, só quero que as merendeiras, auxiliares de serviços gerais e de secretaria não sejam esquecidos, porque só vejo o Sintego brigar pelos professores, mas e esta outra categoria, como fica?, indagou o vereador. A aprovação do projeto seguiu em clima de protesto de outros vereadores que também defendem um salário mais justo para os professores, como Manoel Nascimento (PSDB). O tucano pontuou grandes investimentos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A prefeitura recebe milhões de reais todo ano, mas cadê estes recursos; porque os professores não são melhores remunerados?, acrescentou Nascimento. A matéria segue para sansão do prefeito e os recebimentos poderão ser retroativos.
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.